WEG IOM Manual de utilizare

Tip
Manual de utilizare
--
Manual geral de instalação, operação e
manutenção de motores elétricos
Motors | Automation | Energy | Transmission & Distribution | Coatings
Installation, operation and maintenance
manual of electric motors
Ръководство за монтаж, експлоатация
и поддръжка на електродвигатели
Manual general de instalación, operación y
mantenimiento de motores eléctricos
Installations-, Betriebs- und
Wartungsanleitung für elektrische Motoren
Manual de instalare, exploatare şi întreţinere
a motoarelor electrice
Руководство по установке, эксплуатации
и техническому обслуживанию
электрических двигателей
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Motores Elétricos 3
MANUAL GERAL DE INSTALÃO, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Este manual apresenta informações referentes aos motores elétricos WEG de indução com
rotor de gaiola, com rotor de ímãs permanentes ou híbridos, de baixa e alta tensão, nas
carcaças IEC 56 a 630 e NEMA 42 a 9606/10.
As linhas listadas abaixo possuem informações adicionais, encontradas em manuais
específicos:
g
Motores para extração de fumaça (Smoke Extraction Motor);
g
Motores com freio eletromagnético;
g
Motores para áreas classificadas.
Estes produtos estão de acordo com as seguintes normas, quando aplicáveis:
g
NBR 17094-1: Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução Parte 1: trifásicos.
g
NBR 17094-2: Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução - Parte 2: monofásicos.
g
IEC 60034-1: Rotating Electrical Machines - Part 1: Rating and Performance.
g
NEMA MG 1: Motors and Generators.
g
CSA C 22.2 N°100: Motors and Generators.
g
UL 1004-1: Rotating Electrical Machines - General Requirements.
Em caso de dúvidas sobre a aplicabilidade desse material, contate a WEG.
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Motores Elétricos4
PORTUGUÊS
ÍNDICE
1. DEFINIÇÕES 6
2. RECOMENDÕES INICIAIS 7
2.1. SINAL DE ADVERTÊNCIA .................................................................................................................. 7
2.2. VERIFICAÇÃO NO RECEBIMENTO .................................................................................................. 7
2.3. PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................... 8
3. SEGURANÇA 11
4. MANUSEIO E TRANSPORTE 12
4.1. IÇAMENTO ......................................................................................................................................... 12
4.1.1. Motores horizontais com um olhal de içamento ................................................................. 13
4.1.2. Motores horizontais com dois ou mais olhais de içamento .............................................. 13
4.1.3. Motores verticais .................................................................................................................... 14
4.1.3.1. Procedimento para colocação de motores W22 na posição vertical ............................. 15
4.1.3.2. Procedimento para colocão de motores HGF e W50 na posição vertical ................. 16
4.2. PROCEDIMENTO PARA TOMBAMENTO DE MOTORES W22 VERTICAIS ................................. 18
5. ARMAZENAMENTO 19
5.1. SUPERFÍCIES USINADAS EXPOSTAS ........................................................................................... 19
5.2. EMPILHAMENTO .............................................................................................................................. 19
5.3. MANCAIS .......................................................................................................................................... 20
5.3.1. Mancais de rolamento lubricados a graxa ........................................................................ 20
5.3.2. Mancais de rolamento com lubricação a óleo .................................................................. 20
5.3.3. Mancais de rolamento com lubricação do tipo Oil Mist .................................................. 21
5.3.4. Mancais de deslizamento ...................................................................................................... 21
5.4. RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO .................................................................................................... 21
5.4.1. Procedimento para medição da resistência de isolamento ............................................... 21
6. INSTALAÇÃO 24
6.1. FUNDAÇÕES PARA O MOTOR ........................................................................................................ 25
6.2. FIXÃO DO MOTOR ...................................................................................................................... 27
6.2.1. Fixação pelos pés ................................................................................................................... 27
6.2.2. Fixação por ange .................................................................................................................. 28
6.2.3. Fixação por pad ...................................................................................................................... 28
6.3. BALANCEAMENTO .......................................................................................................................... 29
6.4. ACOPLAMENTOS ............................................................................................................................. 29
6.4.1. Acoplamento direto ................................................................................................................ 29
6.4.2. Acoplamento por engrenagem ............................................................................................. 29
6.4.3. Acoplamento por polias e correias ...................................................................................... 29
6.4.4. Acoplamento de motores equipados com mancais de deslizamento ............................. 29
6.5. NIVELAMENTO ................................................................................................................................. 30
6.6. ALINHAMENTO ................................................................................................................................. 30
6.7. CONEXÃO DE MOTORES LUBRIFICADOS A ÓLEO OU DO TIPO OIL MIST .............................. 31
6.8. CONEXÃO DO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO À ÁGUA .............................................................. 31
Motores Elétricos 5
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6.9. CONEXÃO ELÉTRICA ...................................................................................................................... 31
6.10. CONEXÃO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO TÉRMICA ....................................................... 35
6.11. TERMORRESISTORES (PT-100) .................................................................................................... 36
6.12. CONEXÃO DA RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO ...................................................................... 38
6.13. MÉTODOS DE PARTIDA ................................................................................................................. 38
6.14. MOTORES ALIMENTADOS POR INVERSOR DE FREQUÊNCIA ................................................ 39
6.14.1. Uso de ltros (dV/dt) ............................................................................................................. 40
6.14.1.1. Motor com o circular esmaltado ..................................................................................... 40
6.14.1.2. Motor com bobina pré-formada........................................................................................ 40
6.14.2. Isolamento dos mancais ...................................................................................................... 40
6.14.3. Frequência de chaveamento ............................................................................................... 41
6.14.4. Limite da rotação mecânica ................................................................................................ 41
7. OPERAÇÃO 42
7.1. PARTIDA DO MOTOR........................................................................................................................ 42
7.2. CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ..........................................................................................................44
7.2.1. Limites da severidade de vibração ....................................................................................... 45
8. MANUTENÇÃO 46
8.1. INSPEÇÃO GERAL ........................................................................................................................... 46
8.2. LUBRIFICAÇÃO ................................................................................................................................ 46
8.2.1. Mancais de rolamento lubricados a graxa ........................................................................ 47
8.2.1.1. Motores sem graxeira .......................................................................................................... 50
8.2.1.2. Motores com graxeira ......................................................................................................... 50
8.2.1.3. Compatibilidade da graxa Mobil Polyrex EM com outras graxas .................................. 51
8.2.2. Mancais de rolamento lubricados a óleo .......................................................................... 51
8.2.3. Mancais de rolamento com lubricação do tipo Oil Mist .................................................. 52
8.2.4. Mancais de deslizamento ...................................................................................................... 52
8.3. DESMONTAGEM E MONTAGEM ..................................................................................................... 53
8.3.1. Caixa de ligão ...................................................................................................................... 54
8.4. PROCEDIMENTO PARA ADEQUAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ........................... 54
8.5. PARTES E PEÇAS ............................................................................................................................ 55
9. INFORMAÇÕES AMBIENTAIS 56
9.1. EMBALAGEM .................................................................................................................................... 56
9.2. PRODUTO ......................................................................................................................................... 56
10. PROBLEMAS X SOLUÇÕES 57
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Motores Elétricos6
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1. DEFINIÇÕES
Balanceamento: procedimento pelo qual a distribuição de massa de um corpo é verificada e, se necessário,
ajustada para garantir que o desbalanceamento residual ou as vibrações e forças nos mancais na frequência
de rotação mecânica estejam dentro de limites especificados nas normas internacionais.
Grau de balanceamento: indica a amplitude de pico da velocidade de vibração, expressa em mm/s, de um
rotor girando livre no espaço e é produto de um desbalanceamento específico e a velocidade angular do rotor
na velocidade máxima de operação.
Parte aterrada: partes metálicas eletricamente conectadas ao sistema de aterramento.
Parte viva: condutor ou parte condutora destinada para ser energizada em condições normais de uso,
incluindo o condutor neutro.
Pessoal autorizado: trabalhador que tem anuência formal da empresa.
Pessoal capacitado: trabalhador que atenda as seguintes condições, simultaneamente:
g
Receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado;
g
Trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
Nota: a capacitação só é válida para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e
autorizado responsável pela capacitação.
Pessoal habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no conselho de classe competente.
Pessoal qualificado: trabalhador que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica pelo sistema oficial de
ensino.
Motores Elétricos 7
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2. RECOMENDAÇÕES INICIAIS
Motores elétricos possuem circuitos energizados, componentes girantes e superfícies quentes
durante sua operação normal que podem causar danos às pessoas. Dessa forma, todas as
atividades relacionadas ao seu transporte, armazenagem, instalação, operação e manutenção
devem ser realizadas por pessoal capacitado.
Devem ser observadas as normas e procedimentos vigentes no país de instalação.
A não observação das instruções indicadas neste manual e demais referenciadas no site pode resultar em
sérios danos pessoais e materiais e anular a garantia do produto.
Neste manual não são apresentadas todas as informações detalhadas sobre possíveis variantes construtivas e
nem considerados todos os casos de montagem, operação ou manutenção. Este documento contém
informações necessárias para que pessoas capacitadas possam executar o serviço. As imagens apresentadas
são meramente ilustrativas.
Para motores utilizados para extração de fumaça (Smoke Extraction Motors), consultar adicionalmente as
instruções do manual 50026367 (inglês) disponível no website www.weg.net.
Para operação de motores com freio, consultar as informações do manual do motofreio 50021505 (português)
/ 50021973 (inglês) disponíveis no website www.weg.net.
Para informações sobre cargas radias e axiais admissíveis no eixo consultar o catálogo técnico do produto.
A correta definição das características do ambiente e da aplicação é de responsabilidade do
usuário.
Durante o período de garantia do motor, os serviços de reparo, revisão e recuperação devem ser
realizados por Assistentes Técnicos autorizados WEG para continuidade do termo de garantia.
2.1. SINAL DE ADVERTÊNCIA
Advertência sobre segurança e garantia.
2.2. VERIFICAÇÃO NO RECEBIMENTO
Todos os motores são testados durante o processo de fabricação.
No recebimento do motor, verificar se ocorreram danos durante o transporte. Na ocorrência de qualquer dano,
registrar por escrito junto ao agente transportador, e comunicar imediatamente a companhia seguradora e a
WEG. A não comunicação pode resultar no cancelamento da garantia.
Deve-se realizar uma inspeção completa no produto:
g
Verificar se os dados contidos na placa de identificação estão de acordo com o pedido de compra;
g
Remover os dispositivos de travamento de eixo (caso existam) e girar manualmente o eixo para verificar se o
mesmo gira livremente;
g
Assegurar que o motor não tenha sido exposto à poeira e umidade excessiva durante o transporte;
g
Não remover graxa de proteção da ponta do eixo, nem os tampões que fecham os furos da caixa de
ligação, caso existam. Estes itens de proteção devem ser mantidos até que a instalação completa seja
concluída.
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Figura 2.1 - Placa de identificão de motores IEC
2.3. PLACAS DE IDENTIFICÃO
A placa de identificação contém as informações que descrevem as características construtivas e o desempenho do motor.
Nas Figura 2.1 e Figura 2.2 são apresentados exemplos de layouts das placas de identificação.
Motores Elétricos 9
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Figura 2.1 - Placa de identificão de motores IEC
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Figura 2.2 - Placa de identificação de motores NEMA
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Motores elétricos possuem circuitos energizados, componentes girantes e superfícies quentes
durante sua operação normal que podem causar danos às pessoas. Dessa forma, todas as
atividades relacionadas ao seu transporte, armazenagem, instalação, operação e manutenção
devem ser realizadas apenas por pessoal capacitado.
3. SEGURANÇA
Durante a instalação e manutenção, os motores devem estar desconectados da rede, estar
completamente parados e cuidados adicionais devem ser tomados para evitar partidas acidentais.
Os profissionais que trabalham em instalações elétricas, seja na montagem, na operação ou na
manutenção, devem utilizar ferramentas apropriadas e serem instruídos sobre a aplicação das
normas e prescrições de segurança, inclusive sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI), que devem ser cuidadosamente observados.
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Figura 4.2 - Maneira incorreta de fixação do olhal de içamento
Figura 4.1 - Maneira correta de fixação do olhal de içamento
4. MANUSEIO E TRANSPORTE
Não utilizar os olhais de içamento para suspender o motor em conjunto com outros equipamentos,
como por exemplo: bases, polias, ventiladores, bombas, redutores, etc..
Olhais danificados, por exemplo, com trincas, deformações, etc., não devem ser utilizados. Verificar suas
condições antes de utilizá-los.
Os olhais de içamento em componentes como tampas, kit de ventilação forçada, entre outros, devem ser
utilizados somente para o içamento destes componentes de maneira isolada e nunca do motor completo.
Os dispositivos de travamento do eixo (utilizados para proteção durante o transporte), em motores
com rolamentos de rolos ou contato angular, devem ser utilizados para todo e qualquer transporte
do motor, mesmo que isso requeira o desacoplamento da máquina acionada.
Todos os motores HGF, W50 e W60, independentemente do tipo de mancal, devem ter seu rotor travado
para transporte.
Motores embalados individualmente não devem ser içados pelo eixo ou embalagem, mas sim pelo(s) olhal(is)
de içamento (quando existentes) e com dispositivos adequados. Os olhais de içamento são dimensionados
para suportar apenas a massa do motor indicada na placa de identificação. Motores fornecidos em pallets
devem ser içados pela base do pallet.
Em nenhuma circunstância, a embalagem deve ser tombada.
Toda a movimentação deve ser realizada de forma suave, sem impactos, caso contrário os rolamentos podem
ser danificados bem como os olhais serem expostos a esforços excessivos, podendo provocar o rompimento
dos olhais.
Antes de iniciar qualquer processo de içamento, certificar-se que os olhais estejam adequadamente
fixos, totalmente parafusados e com sua base em contato com a superfície a ser içada, conforme
Figura 4.1 (a Figura 4.2 exemplifica o uso incorreto).
Certificar-se que o equipamento utilizado no içamento e suas dimensões sejam adequados ao tamanho do
olhal e da massa do motor.
4.1. IÇAMENTO
Motores verticais com mancais lubrificados a óleo devem ser transportados na posição vertical. Caso
necessário transportar o motor na posição horizontal, utilizar o dispositivo de travamento do eixo em
ambos os lados (dianteiro/traseiro) do motor.
Motores Elétricos 13
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4.1.1. Motores horizontais com um olhal de içamento
Para motores com um olhal de içamento, o ângulo máximo resultante durante o processo de içamento não
poderá exceder 30° em relação ao eixo vertical, conforme Figura 4.3.
Figura 4.3 - Ângulo máximo resultante para motores com um olhal de içamento
4.1.2. Motores horizontais com dois ou mais olhais de içamento
Para motores que possuem dois ou mais olhais para o içamento, todos os ollhais fornecidos devem ser
utilizados simultaneamente para o içamento.
Existem duas disposições de olhais possíveis (verticais e inclinados), conforme apresentadas a seguir:
g
Motores com olhais verticais, conforme Figura 4.4, o ângulo máximo resultante deve ser de 45° em relação
ao eixo vertical. Recomenda-se a utilização de uma barra separadora (spreader beam), para manter o
elemento de içamento (corrente ou cabo) no eixo vertical e evitando danos à superfície do motor.
Figura 4.4 - Ângulo máximo resultante para motores com dois ou mais olhais de içamento
45° Máx.
Para motores HGF, W40 e W50, conforme Figura 4.5, o ângulo máximo resultante deve ser de 30° em relação
ao eixo vertical;
Figura 4.5 - Ângulo máximo resultante para motores HGF, W40 e W50 horizontais
30° Máx.
30° Máx.
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g
Motores com olhais inclinados, conforme Figura 4.7, é necessária a utilização de uma barra separadora
(spreader beam), para manter o elemento de içamento (corrente, cabo, etc.) no eixo vertical e assim também
evitar danos à superfície do motor.
Figura 4.7 - Uso de barra separadora no içamento
4.1.3. Motores verticais
Para motores verticais é necessária a utilização de uma barra separadora (spreader beam), para manter o
elemento de içamento (corrente, cabo) no eixo vertical e assim também evitar danos à superfície do motor
(conforme Figura 4.8).
Figura 4.8 - Içamento de motores verticais
Para motores W60, conforme Figura 4.6, é necessária a utilização de uma barra separadora (spreader beam)
para manter o elemento de içamento (corrente, cabo) no eixo vertical e assim também evitar danos à superfície
do motor.
Figura 4.6 - Içamento de motores W60 com correntes paralelas
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4.1.3.1. Procedimento para colocação de motores W22 na posão vertical
De forma geral, por questões de segurança durante o transporte, os motores verticais são embalados e
fornecidos na posição horizontal.
Para a colocação de motores W22 com olhais inclinados (ver Figura 4.7) na vertical, devem ser seguidos os
passos a seguir:
1. Certificar-se que os olhais estão adequadamentefixos (conforme Figura 4.1);
2. Remover o motor da embalagem utilizando os olhais superiores (conforme Figura 4.10);
Figura 4.10 - Remoção do motor da embalagem
Utilizar sempre os olhais que estão dispostos na parte superior do motor em relação à posição de
montagem e diametralmente opostos (ver Figura 4.9).
Figura 4.9 - Içamento de motores HGF e W50
3. Instalar o segundo par de olhais (conforme Figura 4.11);
Figura 4.11 - Instalação do segundo par de olhais
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4.1.3.2. Procedimento para colocação de motores HGF e W50 na posição vertical
Os motores verticais HGF são fornecidos com oito pontos de içamento, sendo quatro na parte dianteira e
quatro na parte traseira. Já os motores verticais W50 são fornecidos com nove pontos de içamento, sendo
quatro na parte dianteira, uma na parte central e quatro na parte traseira. Geralmente são transportados na
posição horizontal, mas para a instalação precisam ser colocados na posição vertical.
Para a colocação destes motores na posição vertical, devem ser seguidos os passos a seguir:
1. Levantar o motor através dos quatro olhais laterais, utilizando duas talhas (conforme figura 4.13);
Figura 4.13 - Içamento dos motores HGF e W50 utilizando duas talhas
2. Baixar a talha que está presa à parte dianteira do motor e ao mesmo tempo levantar a talha que está presa
no lado traseiro do motor a que o motor atinja o equilíbrio (conforme Figura 4.14);
Figura 4.14 - Colocão dos motores HGF e W50 na vertical
4. Reduzir a carga sobre o primeiro par de olhais para iniciar a rotação do motor (conforme Figura 4.12). Esse
procedimento deve ser realizado de forma lenta e cautelosa.
Figura 4.12 - Resultado final: motor posicionado na vertical
Motores Elétricos 17
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4. Fixar a talha solta nos outros dois olhais da parte traseira do motor e levantá-la até que o motor fique na
posição vertical (conforme Figura 4.16).
Figura 4.16 - Motores HGF e W50 na posão vertical
Estes procedimentos servem para movimentação de motores construídos para a montagem na posição
vertical. Estes mesmos procedimentos podem ser utilizados para a colocação do motor da posição horizontal
para a posição vertical e vice-versa.
3. Soltar a talha presa na parte dianteira do motor e girar o motor 180° para possibilitar a fixação da talha
solta nos outros dois olhais da parte traseira do motor (conforme Figura 4.15);
Figura 4.15 - Suspensão de motores HGF e W50 pelos olhais traseiros
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Motores Elétricos18
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5. Remover o primeiro par de olhais, olhais (conforme Figura 4.20).
Figura 4.20 - Resultado final: motor posicionado na posão horizontal
Figura 4.19 - Motor está sendo girado para a posição horizontal
4. Reduzir a carga sobre o primeiro par de olhais para iniciar a rotação do motor (conforme Figura 4.19). Esse
procedimento deve ser realizado de forma lenta e cautelosa.
4.2. PROCEDIMENTO PARA TOMBAMENTO DE MOTORES W22 VERTICAIS
Para realizar o tombamento de motores W22 originalmente na vertical, siga os passos mostrados a seguir:
1. Certificar-se que os olhais estão adequadamente fixos (conforme item 4.1);
2. Instalar o primeiro par de olhais e suspender o motor (conforme Figura 4.17);
Figura 4.17 - Instalação do primeiro par de olhais
3. Instalar o segundo par de olhais (conforme Figura 4.18);
Figura 4.18 - Instalação do segundo par de olhais
Motores Elétricos 19
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5. ARMAZENAMENTO
Se os motores não forem instalados imediatamente, recomenda-se armazená-los em local seco com umidade
relativa do ar de até 60%, com temperatura ambiente acima de 5 °C e abaixo de 40 °C, isento de poeira,
vibrações, gases, agentes corrosivos, com temperatura uniforme, em posição normal e sem apoiar sobre eles
outros objetos. Remova polias (caso existam) da ponta de eixo, e as mantenha livre e com graxa protetiva para
evitar corrosão.
Caso o motor possua resistência de aquecimento, esta deverá ser energizada sempre que o motor não estiver
em operação. Isto se aplica também para os casos em que o motor estiver instalado, porém fora de uso por
um longo período. Nestas situações, dependendo das condições do ambiente, poderá ocorrer condensação
de água no interior do motor, provocando queda na resistência de isolamento. Os motores devem ser
armazenados de tal modo que a drenagem seja facilitada (informações adicionais estão disponíveis no item 6).
As resistências de aquecimento nunca devem estar energizadas enquanto o motor estiver
operando.
5.1. SUPERFÍCIES USINADAS EXPOSTAS
Todas as superfícies usinadas expostas (por exemplo, ponta de eixo e flange) são protegidas na fábrica por um
inibidor de oxidação temporário. Esta película protetora deve ser reaplicada periodicamente durante o período
de armazenagem (pelo menos a cada seis meses) ou quando for removida ou estiver deteriorada.
5.2. EMPILHAMENTO
O empilhamento de embalagens durante o armazenamento não deve ultrapassar 5 metros de altura,
obedecendo-se aos critérios da Tabela 5.1:
Tabela 5.1 - Empilhamento máximo recomendado
Tipo de embalagem Carcaças Quantidade máxima de empilhamento
Caixa de papelão
IEC 63 a 132
NEMA 143 a 215
Indicada na aba superior da caixa de
papelão
Engradado de madeira
IEC 63 a 315
NEMA 48 a 504/5
06
IEC 355
NEMA 586/7 e 588/9
03
W40 / W50 / W60 / HGF IEC 315 a 630
W40 / W50 / HGF NEMA 5000 a 9600
Indicado na própria embalagem
Notas:
1) Não empilhar embalagens maiores sobre menores;
2) Posicionar corretamente uma embalagem sobre a outra (ver Figura 5.1 e Figura 5.2);
Figura 5.1 - Montagem adequada Figura 5.2 - Montagem inadequada
X
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Motores Elétricos20
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Figura 5.5 - Utilização de sarrafos adicionais para empilhamento
5.3. MANCAIS
5.3.1. Mancais de rolamento lubrificados a graxa
Recomenda-se girar o eixo do motor pelo menos uma vez ao mês (manualmente, no mínimo cinco voltas,
deixando o eixo em posição diferente da original).
Obs.: caso o motor possua dispositivo de travamento do eixo, este deve ser retirado antes de girar o eixo e ser
recolocado novamente antes de transportar o motor.
Motores verticais podem ser armazenados na posição vertical ou na posição horizontal.
Para motores com rolamento aberto armazenados por mais de seis meses, os rolamentos devem ser
relubrificados, conforme item 8.2, antes da entrada em operação.
Caso o motor permaneça armazenado por um período superior a dois anos, recomenda-se substituir os
rolamentos ou então estes devem ser removidos, lavados, inspecionados e relubrificados (conforme item 8.2).
5.3.2. Mancais de rolamento com lubrificão a óleo
O motor deve ser armazenado na sua posição original de funcionamento e com óleo nos mancais. O nível do
óleo deve ser respeitado, permanecendo na metade do visor de nível.
Durante o período de armazenagem, deve-se retirar o dispositivo de travamento do eixo e, mensalmente,
rotacionar o eixo manualmente (cinco voltas), para recircular o óleo e conservar o mancal em boas condições.
Sendo necessário movimentar o motor, o dispositivo de travamento do eixo deve ser reinstalado.
Para motores armazenados por período igual ou superior ao intervalo de troca de óleo, o óleo deverá ser
trocado (conforme item 8.2), antes da entrada em operação.
Caso o motor permaneça armazenado por um período maior que dois anos, recomenda-se substituir os
rolamentos ou então estes devem ser removidos, lavados, inspecionados e relubrificados (conforme item 8.2).
O óleo dos mancais dos motores verticais é retirado para evitar vazamento durante o transporte. Após o
recebimento, os mancais devem ser lubrificados.
Figura 5.3 - Empilhamento adequado Figura 5.4 - Empilhamento inadequado
X
4) Para o empilhamento de um volume menor sobre um volume maior, acrescentar sarrafos transversais entre os mesmos, quando o
maior não oferecer resistência ao peso do menor (ver Figura 5.5). Esta situação normalmente ocorre com os volumes dos motores de
carcaça acima da IEC 225S/M (NEMA 364/5T).
3) Os pés das embalagens superiores devem estar apoiados sobre caos de madeiras (Figura 5.3) e não sobre as fitas de aço e nem
tampouco ficar sem apoio (Figura 5.4);
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